Lidando com as Novas Formações Familiares na Escola

Publicado por em 01/07/2015 no canal ARTIGOS | Comente

por Silvana Cappanari

Resumo

O artigo enumera algumas formações familiares que se diferenciam da tradicional família nuclear “papai, mamãe e filhinhos” e aponta algumas questões que surgem nas relações, no encontro dessas com o mundo escolar, primeiro espaço de convívio social da criança fora da família. Referindo-se ao contexto das escolas particulares. Apresenta como as praticas colaborativas, pautadas no pensamento sistêmico construcionista social, podem acolher e ajudar a lidar com essas questões. Propondo espaços conversacionais para facilitar e ampliar modos de olhar e operar os estranhamentos diante do novo e diferente.

Palavras chave: novas formações familiares; escola privada; praticas colaborativas; processos conversacionais; mediação escolar.


Dealing with new family structures in school

Summary

This article explores some family formations that differ from the traditional nuclear family of father, mother and children, and raise some questions that emerge in the relations between the family and the school world. Since this is the first place where children have a social life outside of the family, it is a critical context to examine. In the present article, focus is on private schools.

This article shows how collaborative practices, which emerge from a social constructionist philosophical stance, can be useful in dealing with these questions in a manner that is inviting to families and schools. Collaborative practices focus on greating conversational spaces to facilitate and increase people’s perceptions and management of their prejudices towards the new and different. In so doing, Collaborative Practices help with the successful integration of new family structures into schools by opening a dialogue among all involved parties.

Key words: new family formations; private school; collaborative practices, conversational processes, school mediation


Introdução

Novas formações familiares se diferenciam da tradicional família nuclear “papai, mamãe e filhinhos”, num recorte onde os adultos, por amor, desejo de se doarem e ou outros fatores, escolhem ter filhos para criar. Para essas famílias, ter filhos é uma opção.

Isso porem não tira a complexidade das relações envolvidas. Se o desenvolvimento de uma família no mundo atual já é difícil, quando seu formato constitutivo foge dos modelos socialmente conhecidos e se tornam “diferentes”, uma serie de questões de aceitação / rejeição social começam a emergir.

Considerando a complexidade dessas relações, encontramos nas práticas colaborativas possibilidades de criar espaços para lidar com as diferenças através de processos conversacionais “cuidados” de forma apropriada.

Os participantes dessas rodadas de conversa facilitadas experimentam as diferenças que geram desconfortos ou conflitos e aprendem a identificá-las, nomeá-las e compartilhá-las de forma respeitosa, onde cada um pode contar de que cultura, valores e ou sistemas de crenças esta falando. Essas trocas, em geral, se bem conduzidas, se tornam sustentáveis e amorosas. Podem gerar outros agenciamentos criativos e produtivos entre as pessoas envolvidas.

As ferramentas das praticas colaborativas são propostas aqui como facilitadoras na formação das crianças e suas famílias e na meta aprendizagem das mesmas. Afinal, podemos aprender a fazer como fazem os facilitadores multiplicando novas atitudes.

1. Novas Formações Familiares

Atualmente, na nossa cultura ocidental e, particularmente, no Brasil, são muitos os arranjos familiares e outras tantas suas implicações para as famílias extensas, as crianças, os adolescentes, a escola e a sociedade de um modo geral.

A legislação brasileira tem feito avanços nesse sentido, buscando formas de contemplar esses diferentes arranjos e proteger os menores em relação aos seus cuidados e aos seus direitos, nas mais diversas circunstancias.

Determinadas por inúmeros fatores sócio econômicos, as famílias vêm sofrendo nas ultimas décadas, no mundo todo, mudanças profundas que afetam não só suas próprias configurações mas também suas funções, suas concepções, composições, suas relações internas, externas e retroativamente, a natureza de suas articulações sócio econômicas.

Podemos considerar novas formações familiares, que incluem crianças: as uniões informais, as famílias mono parentais, as famílias reconstituídas, as homo parentais, as adotivas, as que vivem em casas separas que não convivem diariamente, etc.

Independente do modelo familiar, o importante é a definição de papeis e responsabilidades, de modo que as crianças, os adolescentes e os dependentes, nessas famílias, sejam atendidos nas suas necessidades afetivas e materiais e que todos (cada um no seu momento evolutivo) possam se desenvolver.

O fato das formações familiares às quais nos referimos serem novas, já significa que são diferentes e essa qualidade implica num estranhamento que, por si, pode gerar dificuldades e conflitos. Afinal, todas as mudanças trazem consigo uma relação de insegurança e podem gerar medo.

Famílias monoparentais, que uma vez se constituíam por obra do destino, como por exemplo, por viuvez, hoje, especialmente para a mulher, pode ser encarada como um projeto de vida.

Na monoparentalidade feminina, a mulher pode desejar e, com a evolução da medicina reprodutiva, pode vir a ser mãe biológica numa idade mais avançada e sem a participação de um parceiro, marido ou companheiro.

As mulheres podem planejar a maternidade a partir de, tão somente, seus desejos e possibilidades. Esse e outros fatores fazem com que os projetos de parentalidade nas famílias atuais possibilitem valores mais individualistas.

Na monoparentalidade masculina, os homens exercem a paternidade mais tardiamente que as mulheres e, na maior parte das vezes, por casualidade e não por vontade. De qualquer forma, com as mudanças sócio culturais em curso, eles vêm, cada vez mais, se adaptando a um leque maior de exigências das funções paternas.

A televisão tem sido um veiculo que aponta tendências sócio, econômico, culturais em toda sua amplitude e não são poucos os programas como novelas e filmes que falam de famílias homoparentais, tanto femininas como masculinas e suas relações no mundo extenso. Isso não tira a dificuldade dessas famílias de lidarem com o preconceito das pessoas, na sociedade em geral.

Essas dificuldades vêm convidando homens e mulheres que optam por companheiros do mesmo sexo para constituírem família, a buscarem saídas para seus aprisionamentos e ajuda para lidarem com os preconceitos.

Na perspectiva da criança, quando suas necessidades são atendidas pela família, é importante que ela sinta segurança também fora desse contexto, como na escola.

– Pensando na constituição desse espaço de segurança, como a escola pode acolher as diferenças de forma a incluir as questões das novas formações familiares com suas peculiaridades?

Com o advento da legalização do divorcio e aceitação da separação por algumas religiões, as famílias reconstituídas formal ou informalmente, passaram a ser mais comuns na vida das pessoas em nossa sociedade. Mesmo nas escolas, as crianças já não estranham que um coleguinha tenha duas casas.

Nessas famílias a questão parental vem antes da questão conjugal. Os filhos do casamento anterior ocupam um lugar central na vida dos novos casais. Muitas vezes, o relacionamento do novo casal com os filhos dos relacionamentos anteriores é que vai determinar o sucesso da nova relação conjugal e as possibilidades de futuro da nova família.

Uma das dificuldades que educadores e pais têm que encarar nessas famílias é a organização de uma agenda escolar da criança que seja passível de ser respeitada tanto pelos pais como pela criança.

2. Relação novas famílias – escola

Considerando que para a criança urbana, a escola é seu primeiro espaço de socialização fora da família, é nesse contexto que ela se depara com os diferentes.

Primeiras perguntas que podem ocorrer quando pensamos em adultos, que se escolhem e constroem relacionamentos amorosos fora dos padrões tradicionais, quando têm filhos em idade escolar:

  • Com que critérios esses adultos buscam escolas para seus filhos?
  • Como se preparam para o enfrentamento das diferenças?
  • Como a escola acolhe essas diferenças?

Alem das dificuldades de relacionamentos corriqueiras dos pais e filhos, e da saída dos filhos para a escola, essas novas famílias, por serem diferentes das tradicionais, trazem novas questões de relacionamento na escola.

Falando das relações entre as “novas” famílias e o mundo da escola particular, em cada caso precisamos conhecer de que escola particular falamos:

  • se privilegia mais a formação e ou a informação;
  • se faz novos arranjos escolares para lidar com os novos arranjos familiares;
  • como lida com as questões de gênero;
  • quais espaços a escola cria para o encontro entre pais, entre eles e ela e entre pais e alunos;
  • o que é permitido e ou incentivado que os pais levem para a escola como colaboração e questões;
  • qual o lugar que a escola atribui aos pais na tarefa educativa das crianças;
  • que atividades a escola propõe que integre as famílias.

Enfim, quando responderemos todas as questões teremos sempre outras novas que emergem da pratica.

O que parece difícil nas escolas particulares ainda hoje é abrir aos pais a existência de problemas para serem pensados conjuntamente em todas as suas dimensões, de forma a comprometê-los com as questões dos filhos e da comunidade de um modo geral, na busca de novas saídas.

A implementação das Praticas Colaborativas na escola, pode ser um caminho possível para incrementar a relação desta com as famílias nas suas variadas e complexas formações. Para que esta implementação seja possível, é necessário que tanto a escola como a família aprendam o valor dos processos conversacionais, no inicio facilitados e aos poucos auto gerenciados.

Uma vez que os processos conversacionais facilitados, tragam bons resultados para lidar com diferenças e estranhamentos, pode-se pensar em investir na instrumentalização dos professores e das crianças para encaminharem seus conflitos e ou questões.

As novas formas de famílias, que muitas vezes são entendidas como desestruturações, se colocadas em jogo para serem conhecidas e refletidas, podem proporcionar experiências gratificantes, amorosas e de cumplicidade.

Ao incrementar as relações escola –família, são ampliadas as possibilidades de relacionamento da criança como futuro adulto e cidadão e ampliadas as redes de sustentabilidade para esses novos arranjos familiares.

A uma só voz, pouco se pode propor que ainda não tenha sido feito! Mas se dermos voz e vez a todos os que experimentam as diferenças nas famílias e nas escolas, em cuidadas rodadas de conversa, teremos múltiplas e criativas propostas que abrem futuros onde todos podem se incluir e se comprometer com os projetos.

3. Ferramentas facilitadoras para lidar com as diferenças e seus fundamentos

As Praticas Colaborativas estão aqui concebidas e pautadas no pensamento sistêmico construcionista social. Isso significa que “Partimos da premissa de que as pessoas se constituem nas relações, nos encontros e nas trocas. Nosso foco está sempre nas relações interpessoais dos diversos sistemas e subsistemas sociais a que pertencem e nos conflitos delas decorrentes.

Em relações, as pessoas se constroem conjuntamente, vivem e convivem com suas diferenças, e organizam suas vidas.” (p.49 – Cappanari, S., Catão, A. L. e Cronemberger, L.F. 2012)

As Praticas Colaborativas portanto, propõem processos conversacionais e outras ferramentas que podem facilitar às famílias e aos educadores lidarem com as diferenças de um modo geral, facilitando também a vida das crianças nessa situação.

Mediação de Conflitos, Mediação Escolar, Círculos de Conversa, Justiça Restaurativa são algumas das Práticas Colaborativas.

Além da abertura de canais de dialogo, todas propõem a criação de espaços de conversa e convivência, onde os participantes são protagonistas de seus destinos. E os encontros são sistemáticos, polimórficos e cuidados.

Nesse paradigma, é muito importante que se invista na formação continuada de multiplicadores facilitadores. Qualquer pessoa pode se formar nessas praticas e pode atuar como facilitador de relacionamentos nas áreas que conhece.

O ensino e a pratica dessas ferramentas meta comunicam formas de lidar com as diferenças.

O acolhimento de questões e conflitos decorrentes das relações das novas formações familiares pode abrir a possibilidade das pessoas experimentarem novos recursos que ampliem a integração dos diferentes e das diferenças…

Algumas questões colocadas por educadores e pais em grupos de conversa:

  • Como me libertar dos meus próprios preconceitos?
  • Como escutar e conhecer o que é difícil para os educadores, os pais e as crianças no contexto escolar, se não sei o que é difícil escutar para mim?

Nessa perspectiva sistêmico construcionista social, no dialogo com outros, é fundamental que me escute também. Pois é a partir do meu sistema de relações com meus valores, minhas crenças e minha cultura que escuto o outro.

As premissas epistemológicas são os princípios da construção social que permitem incorporar novas realidades, valores, inteligibilidades e sentidos.

Dialogo é um processo de relação recíproca entre pessoas que são co-autoras do que vai acontecendo no dialogo.

O processo de construção de conhecimento é de co-autoria e vai sendo construído na conversa e na troca. Na medida que vou aprendendo algo com o outro vou fazendo algo para ele, sempre visando o futuro. O processo vai compondo um tempo vivencial apreendido.

Dora Schnitman diz no seu curso “… “ ocorrido em São Paulo no dia 21/7/2014 no Pré Congresso Brasileiro de Terapia Familiar que: “Modelo generativo é um modelo para a transformação que utiliza o dialogo, a criatividade e o aprendizado como bases para gerar e implementar novas possibilidades e futuras alternativas frente aos problemas e desafios que as pessoas expressam como motivos de consultas. O enfoque generativo propõe uma relação consultor / consultante que se caracteriza por uma ação conjunta, a inovação, e uma coordenação que propicia a incorporação dos recursos e saberes das pessoas em diferentes contextos.” Diz também: “Vamos entrelaçando vivencias… criando processos com o corpo e emoções todo o tempo estamos em movimento… Na conversa se inclui o corpo, sensações expectativas e outros diálogos que vão aparecendo.”

4. Considerações finais e reflexões

Criar espaços de conversa que ampliem reflexões e perspectivas é pensar em situações enredadas e fazer algumas perguntas que abram para novas saídas.

  • Como pensar em novos arranjos escolares para lidar com os novos arranjos familiares?
  • Que espaços os educadores têm nas escolas, pré agendados e ou previstos dentro das reuniões de equipes, para falarem desses desafios em relação às novas configurações familiares?
  • Como as escolas acolhem, preparam e ajudam os educadores a lidar com questões, fora de suas especialidades, que afetam as crianças no seu processo formativo e educacional?
  • Como a escola pode escutar seus educadores e ajudá-los a acolher as questões das crianças e de suas famílias para juntos pensarem saídas criativas para suas dificuldades?
  • Que espaço as famílias e as crianças têm nas escolas, para conversarem sobre o diferente, o preconceito, o bulling e outros temas decorrentes do estranhamento diante do novo?
  • Como nomear as festas escolares para que incluam os diferentes? Por ex: chamar “festa de família” em vez das tradicionais “festa para as mães” ou “festa para os pais”.
  • Como fazer arranjos entre as famílias e os professores para atenderem os alunos que se sentem mais fragilizados por não terem um homem ou uma mulher na família como referência ou por pertencerem a uma família diferente?
  • Como preparar os educadores para ajudarem os pais a cuidarem da agenda dos filhos atendendo as necessidades educacionais e formativas dos mesmos?
  • Como preparar os educadores para serem facilitadores de conversas junto às famílias e às crianças na interface com a escola?
  • Como ajustar o papel da escola aos novos arranjos familiares e às demandas decorrentes?

Por ser um tema novo, interacional, complexo e recorrente nas escolas, como sistematizar espaços de conversa entre os educadores, as crianças, os adolescentes, as famílias, as famílias e os educadores é O desafio.

As Praticas Colaborativas, com suas ferramentas muito bem cuidadas, promovem trocas, facilitam conversas, ampliam perspectivas, instigam curiosidade e reflexões, flexibilizando atitudes e posicionamentos em relação ao outro e à vida.

Como uma ferramenta útil nos processos conversacionais proponho a “Avaliação Reflexiva” que é uma forma de terminar uma tarefa como por exemplo, um curso, um artigo ou uma oficina temática.

A “Avaliação Reflexiva” consiste numa serie de exercícios que vão de uma revisão individual do processo vivido até algumas rodadas de conversa entre os participantes, depois entre os facilitadores e contratantes, terminando com outra rodada entre os participantes que dirão aos facilitadores o que foi útil daquilo que experimentaram. De acordo com o tempo, a complexidade das questões, o tamanho do grupo, etc… essa avaliação vai sendo incrementada nas suas etapas. Mas, basicamente ela consiste em perguntar para quem recebeu o trabalho que foi preparado (participantes ou leitores) no que esse lhe foi útil. Se toparem podem experimentar e se quiserem me contar agradecerei!

  • Será que estou aberto na leitura desse artigo?
  • Esse artigo e suas proposta me propiciou algo novo?
  • O que levo de novo desse artigo que me faz sentido?

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